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De 1.º a 7 de agosto, mais de 150 países ? incluindo o Brasil ? participam da Semana Mundial de Aleitamento Materno, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar e levar informação sobre os benefícios do leite materno para a saúde da mulher, da criança, da família e os ganhos para a sociedade.

Mais do que apenas nutrir, a amamentação é um ato de amor e carinho, no qual mãe e filho fortalecem ainda mais seus laços. O leite materno garante todos os nutrientes necessários à saúde e ao desenvolvimento da criança até os seis meses de idade. Por isso, durante essa fase não é preciso oferecer nenhum outro alimento ou líquido. A partir dos seis meses inicia-se a alimentação complementar, que recebe esse nome, pois o leite continua sendo uma importante fonte de nutrientes, principalmente de vitaminas, minerais e proteínas. Ele também é rico em anticorpos, que protegem a criança de diversas doenças, enquanto seu sistema imunológico não está completamente pronto, prevenindo diversas doenças, mesmo durante a alimentação complementar. 

Inúmeros estudos comprovam que o aleitamento materno contribui também para a prevenção de diversas doenças ao longo da vida, como obesidade, hipertensão arterial, diabetes e alergias, além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo. Ou seja, seus benefícios se estendem até a vida adulta. 

Por isso, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e o estimulam até dois anos de idade ou mais.

Outros benefícios também são importantes para a mãe, pois contribui para a redução do peso e para a redução do risco de câncer de mama e ovário. Durante esse período podem surgir muitas dúvidas e inseguranças, principalmente nos primeiros dias. Por isso, o apoio da família e dos serviços de saúde são essenciais. Sempre que necessária, os pais devem buscar ajuda especializada. 

Curiosidades

• A composição nutricional do leite materno é praticamente a mesma, variando muito pouco de mulher para mulher. Apenas casos muito graves de desnutrição podem afetar a sua qualidade. Portanto, não existe leite ?fraco?. 
  
• O leite muda de sabor conforme a alimentação da mãe, o que contribui para a introdução de alimentos, pois o bebê já está acostumado a sentir diferentes sabores por meio do leite materno.
  
• O leite do final da mamada tem um maior teor de gorduras e sacia mais a criança. Por esse motivo é importante esvaziar a mama em cada mamada. 
  
• A produção do leite é controlada principalmente pela sucção do bebê. Por isso, quanto mais a criança mamar, maior será a produção. 
  
• Uma mulher que amamenta exclusivamente produz em média 800 ml por dia e geralmente a quantidade produzida é superior à necessidade do bebê.
  
• A amamentação também traz benefícios para a mulher, pois contribui para o retorno ao peso anterior à gravidez, além de reduzir o risco de câncer de mama. 

Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. ? Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009.
- Adaptado por SPS - Setor de Promoção à Saúde.