No mês de conscientização e combate à lúpus, a Unimed Curitiba lança uma campanha sobre essa doença inflamatória e autoimune que pode ser desencadeada por fatores genéticos, hormonais e hábitos de vida, e pode afetar múltiplos órgãos e tecidos. Afinal, quem se cuida, vive melhor.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, lúpus afeta mais as mulheres adultas e a estimativa é que uma a cada 1.700 tenha a doença pelo Brasil. Embora a incidência seja baixa, o reumatologista Francisco Gustavo Mendes, cooperado da Unimed Curitiba, explica que os sintomas podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente e, por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que a doença se agrave.

“Lúpus é uma doença provocada pelo mau funcionamento do nosso sistema de defesa, que passa a atacar células, tecidos e órgãos saudáveis. A pessoa sente dores ou inchaço de articulações, muita fadiga, muitas vezes febre e o clássico rachado da pele: asa de borboleta, que é uma vermelhidão que acomete o rosto na região de nariz e bochecha, que dão aspecto de uma borboleta aberta. Por isso, esse nome bem característico. A pessoa também pode apresentar outras lesões de pele como a falta de sensibilidade, que é uma irritação de pele em áreas expostas à luz solar, como a região do colo, braços e ombros”, explica.

O especialista afirma que, por se tratar de uma doença autoimune, não existe uma forma característica de prevenção, mas hábitos saudáveis ajudam a amenizar os sintomas. “Prefira alimentos naturais, pratique exercícios físicos, faça consultas médicas regularmente e evite ficar muito tempo ao sol. E lembre-se de que nunca é tarde para mudar um hábito em prol da qualidade de vida”, afirma o reumatologista.