Cuidados com o bebê nos primeiros meses de vida

Especialista em pediatria da Unimed Curitiba desmitifica principais assuntos quando se trata de cuidados com o recém-nascido

Todo recém-nascido e toda criança merecem cuidados seguros com a saúde e de qualidade desde o primeiro momento de vida, especialmente por estarem mais suscetíveis a riscos devido ao desenvolvimento acelerado, às necessidades de saúde em constante evolução e aos diferentes padrões de doenças. Por isso, no Dia Mundial da Segurança do Paciente (17 de setembro), em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) traz como tema para 2025: “Segurança do paciente desde o início!”, a Unimed Curitiba conversou com a sua médica cooperada especialista em pediatria, Adriana Turin Mori. A pediatra que faz parte do corpo clínico do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima traz orientações para pais e responsáveis sobre a importância de atenção especial desde o momento do parto, desmitificando assuntos relacionados aos primeiros anos de vida, e reforça o compromisso da maternidade da cooperativa em oferecer um ambiente seguro e acolhedor, minimizando riscos e prevenindo danos evitáveis.

O leite materno é fraco?

De acordo com a especialista, a fase inicial da vida de um bebê costuma gerar muitas dúvidas, principalmente para “os pais de primeira viagem”, e um dos principais assuntos que tende a gerar muitas dúvidas é a amamentação. Algumas mães acreditam que por ter uma aparência mais aguada, o leite que produzem é fraco e que não será capaz de sustentar o bebê. No entanto, a médica Adriana Turin Mori explica que o leite materno sempre será o melhor alimento para o recém-nascido.

“Não existe leite fraco! O leite materno é o alimento perfeito: natural, nutritivo e acessível, e protege a imunidade do bebê, além de favorecer o crescimento físico, emocional e intelectual da criança. A amamentação ainda nutre o corpo da mãe e fortalece o vínculo entre mãe e filho. Ela nem sempre é fácil: no início as mães têm dúvidas se vão conseguir amamentar, se o leite vai ser suficiente e algumas vezes o bebê pode demorar para acertar a pega. Mas é importante que a mãe esteja segura de que o leite materno é o melhor para o bebê e que o leite dela é bom, sim”, ressalta a pediatra.

Ansiedade e cansaço atrapalham a amamentação?

Os cuidados com o recém-nascido podem ser especialmente exaustivos para a mãe. Níveis elevados de estresse e exaustão podem prejudicar a produção de hormônios essenciais para a amamentação, como a ocitocina e a prolactina. “Por isso, uma rede de apoio é fundamental nesse momento. A mãe precisa de muito apoio nos primeiros dias. É importante manter o ambiente calmo, respeitar os momentos de sono do bebê para a mãe repousar e oferecer suporte e segurança para a mãe. O pai e outros familiares, assim como as visitas, devem oferecer ajuda”, sugere a pediatra.

O chá de picão é bom para tratar icterícia (amarelão)?

A médica da Unimed Curitiba explica que a icterícia, que é a cor amarelada da pele do recém-nascido, ocorre pelo aumento de uma substância chamada bilirrubina no sangue do bebê. “Dependendo da situação pode ser necessário internamento para realizar fototerapia. O uso de chá para banho, além de não trazer benefícios, pode até mesmo contaminar o coto umbilical que ainda está cicatrizando”, alerta.

Chupeta e mamadeira prejudicam a amamentação?

Além de trazer riscos ao desenvolvimento ósseo da face, à respiração e à mastigação, o uso de chupeta e mamadeira pode causar a chamada “confusão de bicos”, um fenômeno em que o bebê passa a sugar incorretamente o seio materno, uma vez que a sucção da mamadeira e da chupeta exige menos esforço por parte do recém-nascido. Para evitar que o bebê rejeite o leite materno e ocorra o desmame precoce, é importante incentivar a amamentação exclusiva no peito. “O uso de bicos pode confundir o bebê, atrapalhando o recém-nascido a ter uma mamada eficiente”, complementa a cooperada da Unimed Curitiba.

Compressa quente no seio da mãe melhora a mama ingurgitada?

A médica do corpo clínico do Fátima explica que popularmente conhecido como “leite empedrado”, o ingurgitamento mamário causa o acúmulo de leite nas mamas, fazendo com que a mãe sinta dor e rigidez nos seios e também pode ocorrer o achatamento dos mamilos, dificultando a saída do leite. “A compressa quente pode até produzir um alívio momentâneo, mas piora o ingurgitamento a seguir. O ideal é fazer massagens nas mamas e esgotar o excesso de leite”, orienta a especialista.

Fátima incentiva e apoia amamentação

No Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima da Unimed Curitiba proporcionamos uma experiência segura e humanizada para mulheres que necessitam de atendimento para situações de saúde envolvendo as especialidades de ginecologia e obstetrícia. Entre os serviços oferecidos, o aleitamento beira leito é uma estratégia inovadora que reforça o incentivo à amamentação e ajuda a fortalecer laços entre mãe e bebê. Além disso, oferecemos uma consultoria de enfermeiros e consultores qualificados que dão apoio emocional e psicológico, orientando sobre postura, pega e sucção, e sobre ordenha e cuidados com a mama. Esses consultores ajudam a desenvolver um plano de ação para evitar dor e problemas como fissuras e mastite, e oferecem aconselhamento sobre o uso de dispositivos e técnicas de apoio à nutrição do bebê. No Fátima, as mães podem fazer o procedimento de laserterapia de baixa intensidade para tratar traumas mamilares decorrentes da amamentação para ajudar a cicatrizar fissuras, reduzir a dor e a inflamação, e aumentar o fluxo sanguíneo na região. Confira esses e outros serviços oferecidos pelo Fátima em unimedcuritiba.com.br/fatima

Publicado em 17/09/2025 13:06h
Atualizado em 17/09/2025 13:10h