Saúde mental no puerpério

Entenda a importância do apoio emocional na gestação e no pós-parto

O mês de setembro é marcado por reforçar a importância do diálogo aberto sobre saúde mental e, especialmente no contexto feminino, a maternidade pode se tornar um dos períodos mais desafiadores para as mulheres. Afinal, as intensas mudanças hormonais, o estresse da adaptação à nova rotina e as transformações físicas e emocionais na gestação e no puerpério podem afetar o estado de saúde da mulher. Confira as dicas de cuidado da médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em ginecologia e obstetrícia, Lilian Lang, para reconhecer sinais de alerta e orientações que podem ajudar a mãe e o bebê ao longo dessa fase de vida.

Como identificar: baby blues ou depressão pós-parto?

Devido à variação hormonal que a mulher enfrenta após dar à luz, com um decréscimo muito importante do estrogênio e da progesterona, ela pode ser afetada por um transtorno emocional temporário chamado de baby blues. De acordo com a especialista, esse transtorno acontece logo após o parto e dura por volta de duas semanas no qual a mãe está se adaptando à nova vida.

“Digo para as minhas pacientes que é o período no qual elas têm que se adaptar, porque muitas vezes só conseguem comer, dormir e tomar banho quando o bebê deixa, pois o recém-nascido é muito exigente sobre suas necessidades básicas. Esse período também gera uma ansiedade na mãe em tentar saber se ela vai conseguir dar conta de cuidar do bebê”, explica.

Sintomas da depressão pós-parto

De acordo com a especialista da Unimed Curitiba, a depressão pós-parto é um período longo e mais evidente em sintomas que causam bastante desconforto, como choro constante, insônia, perda do interesse em cuidar do bebê, dificuldade para amamentar e sofrimento intenso.

Tratamento

Buscar pelo tratamento adequado impede que a depressão pós-parto impacte negativamente a relação entre mãe e filho, prejudique o desenvolvimento do bebê e até mesmo se torne uma doença crônica.

“O primeiro passo é buscar ajuda médica para que o profissional faça o diagnóstico e defina o tratamento, que pode ser através do uso de medicamentos e psicoterapia”, ressalta a gineco-osbtetra.

Ter uma rede de apoio é fundamental

Contar com pessoas de sua confiança para as tarefas cotidianas e os cuidados com a casa, preparar refeições e lavar as roupas, por exemplo, proporciona à mulher mais tempo para se dedicar às necessidades do bebê e a criar vínculos emocionais.  

“Compartilhar sentimentos e preocupações ou até mesmo participar de grupos de apoio para gestantes ou até mesmo mães pode ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade. Muito importante o suporte familiar e do parceiro para esse período inicial da vida do bebê. A mulher se sentindo acolhida e amparada terá uma estrutura emocional e física muito melhor para superar essa fase de desafios”, complementa a especialista.

Autocuidado

Quando a gestante está emocionalmente bem, ela tende a cuidar melhor de si mesma, adotando hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, exercício físico moderado e acompanhamento médico regular.

Curso de gestante

No Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, a gestante tem acesso gratuito a um curso que ajuda a se preparar com antecedência e aprender a cultivar hábitos que promovam saúde para desfrutar de uma gravidez saudável e tranquila. Durante o curso, as futuras mamães aprendem também os cuidados com o recém-nascido desde o primeiro momento de vida do bebê.

O curso para gestantes é gratuito e aberto, ocorre nas modalidades virtual e presencial e a grávida tem direito a levar um acompanhante para receber orientações sobre as etapas e os cuidados durante a gestação e a maternidade. As aulas, ministradas por médicos cooperados experientes e uma equipe multidisciplinar especializada, são abertas sem custo para clientes Unimed, particulares e de outros planos de saúde.

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Publicado em 02/09/2025 12:47h
Atualizado em 02/09/2025 12:50h