A pele do bebê requer atenção especial nos primeiros anos de vida, já que é muito mais delicada e sensível que a dos adultos. Qualquer mudança nessa camada protetora pode ser prejudicial à saúde, por isso é importante adotar alguns cuidados para manter a pele saudável. No caso dos bebês, esses cuidados precisam ser redobrados. Com a ajuda da médica pediatra e cooperada da Unimed Curitiba que faz parte do corpo clínico do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, Ângela Del Zotto Batistelli, listamos abaixo algumas dicas.

Troca de fraldas

A troca de fraldas deve ser frequente, de 5 a 6 vezes ao dia, evitando o contato prolongado de fezes e urina com a pele do bebê, o que pode causar irritação e infecções.

“Durante as trocas, a pele do bebê que estava em contato com a fralda deve ser higienizada com movimentos leves usando água e algodão ou lenços umedecidos sem perfume e sem álcool. Após secar suavemente a pele do bebê é possível aplicar uma pomada contra assaduras, o que irá contribuir para formar uma película protetora capaz de impedir a ação das enzimas sobre a pele, além de evitar a fricção com as fraldas. O ideal é dar preferência aos cremes com óxido de zinco na composição, e evitar aqueles que contenham nistatina, corticosteroides e/ou antibióticos na fórmula”, afirma a médica.

Hora do banho

Ao dar banho no bebê é recomendável fechar portas e janelas para evitar correntes de ar no banheiro e manter a temperatura da água em torno de 36ºC.

“Cerca de 10 minutos são suficientes para higienizar o bebê, evitando o ressecamento da pele. Todos os produtos de higiene usados no banho devem ter um pH que varie entre 4,5 e 6,5 para não afetar a pele do bebê – a maioria dos produtos apresentados como suaves são confiáveis. Tanto na hora de ensaboar quanto na hora de secar o bebê não se deve esfregar com força, e sim fazer movimentos suaves”, orienta a especialista.

Com o recém-nascido de banho tomado, a próxima etapa é fazer uma massagem relaxante com um hidratante ou um óleo próprio para bebês. Além de ajudar a evitar a descamação da pele do bebê, esse momento estreita os vínculos familiares.

Exposição solar

Deve-se sempre evitar a exposição direta da pele do bebê ao sol, principalmente nos horários de pico de radiação UV, entre 10h e 15h. Durante os passeios ao ar livre é recomendável cobrir o máximo possível da pele do bebê com roupas, chapéus, sombrinhas e a própria cobertura do carrinho.

“Dos 6 meses aos 2 anos de idade, os filtros solares químicos são contraindicados, e a proteção da pele deve continuar sendo feita com protetores físicos, como roupas e chapéu. Somente após os 2 anos é que a utilização do filtro solar químico infantil é liberada. O protetor deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada 2h”, alerta a cooperada da Unimed Curitiba.

Além desses cuidados no dia a dia, mantenha-se atento ao aparecimento de sinais como bolinhas, bolhas, manchas, vermelhidão, inchaço e feridas. Nestes casos, procure um pediatra o quanto antes para garantir um diagnóstico precoce e o tratamento mais eficaz da pele do seu bebê.

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