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A pandemia da COVID-19 está em nível crítico, com a taxa de ocupação de leitos e UTIs hospitalares beirando ao 100% e elevado número de casos ativos em todo o país. Diante desse cenário, na última sexta-feira, dia 5 de março, o Governo do Paraná decidiu ampliar até a próxima quarta-feira, dia 10 de março, a vigência do decreto 6.983/21, que estabelece medidas mais restritivas, inclusive suspendendo atividades consideradas não essenciais. No entanto, nesse mesmo dia o governo anunciou um novo decreto, nº 7.010/2021, válido até o dia 17 de março, determinando que continuará em vigor o toque de recolher diário das 20h às 5h, mas afrouxando algumas restrições como a permissão do funcionamento do comércio (incluindo bares e restaurantes) e a volta às aulas (no modelo híbrido) pelo menos até a quarta-feira seguinte, dia 17 de março. Embora reconheçam a essencialidade da atividade prestada aos seus beneficiários, até mesmo pela área administrativa que oferece suporte ao serviço assistencial, a Unimed Curitiba e empresas do grupo, em atenção à gravidade do cenário, assumem mais uma vez o seu protagonismo e manterão todas as medidas adotadas até o momento pelo menos até o final de março.

?Mais do que nunca, precisamos reforçar as medidas de prevenção e cuidado para enfrentar esse cenário pandêmico. Se voltarmos a sair e nos deslocar desnecessariamente por causa de mudanças no decreto, corremos o risco do número dos casos continuar alto e vermos cenas ainda mais dilacerantes do que as que enfrentamos atualmente, com pacientes morrendo devido à saturação dos serviços de saúde. É importante que cada cidadão tenha consciência coletiva e, na medida do possível, saia de casa somente quando for necessário?, afirma Dr. Rached Hajar Traya, diretor-presidente da cooperativa.

?Os dados são alarmantes e precisamos ter muita cautela, pois o quadro de disseminação do vírus é assustador e a ocorrência de casos graves agora é maior entre jovens. Estamos convencidos de que essas mudanças são resultado tanto do relaxamento das medidas preventivas quanto do comportamento das novas variantes do coronavírus?, afirma Dr. Moacir Pires Ramos, médico cooperado especialista em infectologia e epidemiologia que atua junto à secretarias Municipal e Estadual de Saúde e integra o time de colaboradores do Centro de Pesquisa e Inovação da Unimed Curitiba.

O especialista afirma que cientistas de alguns países estão chamando esse fenômeno de uma nova pandemia. ?Nesse sentido, nós não estaríamos entrando em uma terceira onda, provavelmente estamos vivendo a primeira onda das novas variantes e a situação se agrava quando a vacinação acontece em ritmo lento e em um cenário de taxas altas de infecção, pois o contato de pessoas vacinadas com as novas variantes pode resultar no surgimento de mutações ainda mais potentes e perigosas?, explica. 

?Conclamo a todos que sejam protagonistas do cuidado e agentes de transformação neste Tempo de Cuidar, alertando às pessoas ao seu redor sobre o que estamos vivendo e incentivando que elas também ajudem a alertar outras pessoas sobre o cenário pandêmico. Tenho certeza de que desta forma, juntos, podemos combater e vencer o vírus?, conclui o diretor-presidente.