IST - Infecções Sexualmente Transmissíveis
Desde 2016 as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) passaram a ser chamadas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O objetivo dessa mudança foi chamar a atenção da população para o fato de que a transmissão pode ocorrer mesmo quando não surgem sinais e sintomas.
Mas o que são as IST?
São infecções causadas por vírus, bactérias ou outros microorganismos, transmitidas principalmente por meio do contato sexual sem preservativo ou pelo compartilhamento de seringas durante a gestação, parto ou amamentação.
Entre as infecções, podemos citar a gonorreia, sífilis, vírus do papiloma humano (HPV), vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hepatites.
Os sintomas são variados e incluem corrimento, verrugas e feridas (que podem aparecer em qualquer parte do corpo). Algumas infecções não apresentam sintomas, mas todas necessitam de tratamento adequado para não causar graves complicações e até mesmo a morte.
Apesar do fácil acesso à informação e de inúmeras campanhas, algumas IST, como a sífilis, apresentaram aumento na sua incidência nos últimos anos. A infecção pelo HIV também é preocupante, pois os avanços no tratamento e o aumento da sobrevida do soropositivo dão impressão equivocada de que a doença já está vencida. Com isso, a infecção pelo vírus vem aumentando entre os jovens pela não utilização de preservativos nas suas relações.
O método mais eficaz para a prevenção é a utilização de preservativo, feminino ou masculino, em todas as relações sexuais (orais, vaginais ou anais). Qualquer pessoa que tenha relação sexual desprotegida pode contrair uma IST, independente de sua orientação sexual, idade ou classe social.
Para avaliar o risco de contaminação por HIV, existem testes e protocolos específicos disponíveis na rede pública de saúde. Portanto, caso tenha realizado sexo sem proteção procure uma unidade de saúde, preferencialmente em até 72 horas após a exposição. O tempo é crucial na prevenção!
Mesmo com tantos avanços nos tratamentos dessas infecções, nem sempre é possível atingir a cura. Por isso, a prevenção ainda é o melhor remédio. Proteja-se: use camisinha!
Referência:
http://www.brasil.gov.br/saude
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv
Adaptado pelo setor de Promoção à Saúde da Unimed Curitiba.
Publicado em 09/02/2018 14:16h
Atualizado em 08/10/2021 5:24h