Endometriose: saiba como identificar a doença, causas e tratamentos

Leia o informativo da Unimed Curitiba em que a especialista reforça a importância do diagnóstico precoce e cuidados essenciais

Embora a endometriose seja uma das principais causas de dor pélvica e infertilidade feminina, ainda é pouco compreendida e frequentemente subdiagnosticada. Por isso, informação e atenção aos sintomas são essenciais.

De acordo com o Ministério da Saúde, é uma doença crônica, progressiva e muitas vezes silenciosa, que atinge aproximadamente 7 milhões de mulheres no Brasil e ocorre quando o tecido que normalmente reveste o interior do útero (chamado de endométrio) cresce em outras regiões, como ovários, trompas, intestino, bexiga e até diafragma. Esse tecido continua a responder aos hormônios do ciclo menstrual, o que significa que ele também se inflama e sangra a cada mês, mas sem ter como ser eliminado. Isso pode gerar inflamações, aderências e dores intensas, comprometendo o funcionamento de órgãos e, em muitos casos, a fertilidade.

A médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em ginecologia e obstetrícia, Jordana Nascimento Pereira, explica que reconhecer os sintomas, entender as causas e buscar o diagnóstico precoce são passos fundamentais para melhorar a qualidade de vida e garantir o bem-estar.

“Os sintomas mais comuns são dores pélvicas incapacitantes com necessidade de medicação e até mesmo ida ao pronto atendimento para fazer essas medicações de maneira venosas que são mais fortes. Além disso, a paciente sente dores durante a relação sexual, desconforto ao urinar ou ao evacuar no período menstrual e dificuldade para engravidar”, afirma.

Causas e fatores de risco

As causas da endometriose ainda não são completamente conhecidas. Uma das teorias mais aceitas é a da menstruação retrógrada, em que parte do sangue menstrual flui no sentido oposto ao esperado, levando células endometriais para fora do útero. Outros fatores incluem:

  • Predisposição genética (histórico familiar da doença)
  • Alterações no sistema imunológico
  • Exposição prolongada ao estrogênio
  • Primeira menstruação precoce e ciclos menstruais curtos

O diagnóstico costuma demorar entre 7 e 10 anos após os primeiros sintomas, por isso o conhecimento e a escuta ativa às queixas das pacientes são fundamentais.

A importância do diagnóstico precoce

A especialista enfatiza que o tratamento precoce é fundamental para evitar a progressão da doença e complicações mais graves, como infertilidade, aderências extensas e comprometimento de órgãos pélvicos. Além disso, o diagnóstico precoce proporciona melhor controle da dor e mais qualidade de vida, permitindo que a mulher mantenha suas atividades cotidianas com menos limitações.

“O mais importante é saber que os sintomas da endometriose podem ser controlados e a progressão da doença pode ser barrada quando utilizamos os artifícios necessários. Se você tem esse sintoma, a primeira coisa a se fazer é procurar um especialista, ter um diagnóstico adequado e a depender de cada caso, iniciar um tratamento. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, atividade física é fundamental para evitar a progressão da doença”, complementa.

Hábitos saudáveis que ajudam a reduzir o risco da doença

Alimentação equilibrada: manter uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e fibras pode contribuir para o bem-estar de quem convive com a endometriose.

Exercício físico regular: a prática de atividades como caminhadas, natação ou pilates ajuda a reduzir a inflamação e aliviar sintomas, como a dor.

Controle do estresse: o estresse crônico pode intensificar os sintomas. Técnicas como meditação, ioga e momentos de lazer fazem a diferença na qualidade de vida.

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Boa leitura!

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Publicado em 12/06/2025 17:34h
Atualizado em 12/06/2025 17:51h