Muito além do que se pensa, os cuidados paliativos não se limitam aos “cuidados no final da vida”, nem estão ligados somente a doenças terminais. Eles existem para prestar apoio nos mais diversos aspectos além do físico, como psicológico, social, emocional e espiritual. O objetivo é oferecer mais conforto e proporcionar qualidade de vida a pessoas que enfrentam doenças crônicas e potencialmente fatais, além de apoiar as famílias desses pacientes. Inclusive, a palavra “paliativo” tem origem do latim pallium e significa manto, como sinal de proteção.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano mais de 56 milhões de pessoas precisam de cuidados paliativos no mundo – e esse número tende a crescer exponencialmente, levando em consideração o envelhecimento da população e outros fatores. No Brasil, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a evolução dos cuidados paliativos, principalmente devido ao preconceito das pessoas em relação à morte e ao morrer. 

Para falar sobre o assunto e disseminar os impactos positivos no bem-estar dos pacientes, o novo episódio do podcast Diálogo Saudável tem como convidadas as médicas cooperadas da Unimed Curitiba Clarice Nana Yamanouchi, especialista em cuidados paliativos, e Paola Pedruzzi, especialista em cirurgia oncológica. O bate-papo conduzido pela jornalista Marcia Sickel ajuda a desmistificar crenças e reforçar a importância dessa modalidade assistencial para o cuidado integral do paciente, minimizando seu sofrimento, promovendo a prevenção e controlando os sintomas.

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