Atualmente, cerca de 224 milhões de crianças em todo o mundo estão acima do peso. De acordo com esses dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade infantil é considerada uma epidemia e, entre outros aspectos, isso se deve ao fato de que desde muito cedo as crianças são expostas a alimentos ultraprocessados, como: macarrão instantâneo, refrigerante, doces e embutidos, e também ficam um tempo excessivo nas telas (TV, videogame, celular e tablet), o que leva ao sedentarismo e isolamento social. E tudo isso pode provocar doenças graves na fase adulta, como hipertensão, aumento do risco de fraturas, diabetes, doenças cardiovasculares, baixa autoestima e dificuldades respiratórias.

Para garantir uma infância saudável, com qualidade de vida e bem-estar também na fase adulta, é preciso mudar alguns hábitos.

Alimentação:

> Evite comprar alimentos ultraprocessados.

> Inclua frutas, vegetais, castanhas e cereais integrais na dieta.

> Envolva a criança no preparo de receitas saudáveis.

> Troque os sucos de caixinha por água (pode ser naturalmente saborizada).

Dispositivos eletrônicos:

> Limite o tempo de uso em até 2 horas por dia.

> Evite que a criança realize refeições assistindo TV.

Atividades:

> Estimule brincadeiras que exercitam o corpo, como: dançar, pular corda, jogar bola e andar de bicicleta.

Para falar mais sobre as causas e consequências da obesidade infantil e principalmente apresentar estratégias para mudar esse cenário, convidamos a médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em endocrinologia pediátrica, Gabriela Kraemer, para participar do podcast Diálogo Saudável. Ouça o 7º episódio do podcast.

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